A estratégia de autoridades monetárias de países desenvolvidos, com destaque para o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e o Banco Central Europeu (BCE), de atuarem como forma de prover os mercados da liquidez de que necessitam parece estar dando resultado. Desde que começaram com a prática, na última quinta-feira, o volume das intervenções vem reduzindo, mostrando menor retenção de recursos por parte dos players no interbancário.
Hoje, os preços dos ativos também começam a dar uma resposta positiva. As bolsas operaram em alta na Ásia e, agora, a tendência é replicada na Europa e antes da abertura norte-americana. Isso permitiu a abertura em queda (-0,82%) do dólar à vista negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) a R$ 1,935.
Mas é cedo para se afirmar que a crise está superada e a volatilidade deve permanecer ao longo do dia. Ainda hoje, o BCE precisou renovar o equivalente a cerca de US$ 65 bilhões. No auge da crise de liquidez, na quinta-feira, o aporte, com prazo de um dia, foi de US$ 130 bilhões. Na sexta-feira, foram renovados aproximadamente US$ 83,5 bilhões. Nos EUA, os recursos iniciais foram de US$ 24 bilhões. No dia seguinte, a renovação foi total e houve a injeção adicional de US$ 11 bilhões.