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O mercado de câmbio manteve a cotação acima do piso de R$ 2,60 nos últimos negócios de ontem. A taxa cambial encerrou o dia a R$ 2,614 na venda, em alta de 0,42%. Na véspera do feriado prolongado do Carnaval, bancos e empresas atuaram no mercado para aproveitar o preço da moeda e puxaram a cotação para longe do piso previsto de R$ 2,50. Apesar do feriado, o volume de negócios foi próximo da média diária de US$ 1,6 bilhão.

Investidores e operadores estimam que a taxa cambial caia até R$ 2,50, com uma nova onda de captações externas esperada para o período pós-Carnaval, o que incrementaria o fluxo de dólares para o mercado brasileiro e derrubaria as cotações.

O preço da moeda americana oscilou com força durante o dia e chegou a R$ 2,588 na mínima do dia. Pouco depois, o Banco Central entrou no mercado com um leilão de compra, pedindo moeda a R$ 2,603, em linha com os preços praticados nas mesas.

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O dólar também se fortaleceu lá fora contra algumas das principais moedas internacionais, a exemplo do euro, da libra esterlina e do iene. Pela manhã, o mercado desanimou com os novos números sobre o nível de emprego nos EUA.

A geração de postos de trabalho foi pelo menos metade do previsto por analistas econômicos, numa indicação de um ritmo moderado de recuperação do mercado de trabalho.

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Sem pressão pelo lado do consumo e do trabalho, ficou reforçada a expectativa de uma alta gradual dos juros básicos da economia americana, o que em tese enfraqueceria o dólar internacionalmente.

Realmente, os preços da moeda dos EUA reagiram dessa forma nas principais praças financeiras mundiais, mas uma "intervenção" do presidente do Banco Central americano deu novo fôlego para o dólar.

Alan Greenspan afirmou que uma série de fatores, entre eles uma rígida disciplina fiscal, colaborava para deter o crescimento do déficit público, justamente um dos motivos que explicam o enfraquecimento do dólar em nível mundial. A declaração de Greenspan virou a tendência de baixa do dólar e susteve a cotação do euro acima dos US$ 1,30.