Dólar fecha em alta, mas se mantém na casa dos R$ 3

São Paulo – Um dia após o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzir a taxa básica de juro, a Selic, em 2,5 pontos percentuais, o dólar comercial voltou a fechar em alta. A moeda norte-americana encerrou o dia com valorização de 0,33%, cotada a R$ 3,001 na compra e R$ 3,005 na venda. Apesar da alta, não houve motivo para intranqüilidade no mercado financeiro. Na mínima do dia, o dólar subiu 0,16%, para R$ 3,000, e na máxima, registrou alta de 0,70%, para R$ 3,016.

O dólar comercial abriu em alta de alta de 0,53%, a R$ 3,011 na venda, mas diminuiu o ritmo logo após o resultado do leilão de “swap” cambial. O Banco Central renovou 61,1% do total de sua dívida cambial de US$ 930 milhões que vence em 1.º de setembro. Na segunda e última operação do dia, o governo vendeu US$ 183,7 milhões em contratos. A autoridade monetária garantiu com esse lote a renovação de US$ 568,6 milhões. Uma nova tranche deverá ser anunciada para a renovação de uma outra dívida de US$ 1,4 bilhão em “swap” que vence no dia 17 do mês que vem.

O mercado não deu muita importância ontem ao resultado divulgado pelo Banco Central de investimentos diretos em julho, que chegaram a R$ 1,24 bilhão, acima da própria previsão de R$ 800 milhões. Também passaram um pouco despercebidos os índices de inflação. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou alta de 0,27% em agosto. Em julho, o indicador havia apurado deflação de 0,18%.

Na BM&F, o dia foi de acertos, mas os ajustes não tiveram uma mesma tendência. O Depósito Interfinanceiro (DI) de setembro, que projeta os juros de agosto, terminaram o dia em queda de 1,18%, a 21,76% ao ano, contra 22,02% ao ano do fechamento de anteontem. O DI de outubro de 2003 ficou em 21,40% ao ano, ante 21,48% no dia anterior. Para abril de 2004, o contrato mais negociado na BM&F, a taxa passou de 20,09% anteontem para 20,11%, com alta de 0,09%.

Bolsa em alta

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou ontem pela 11.ª vez consecutiva em alta. O Ibovespa terminou com valorização de 1,40% sobre o fechamento de anteontem e volume financeiro de R$ 1,052 bilhão. A acomodação dos mercados internacionais e a perspectiva de novas quedas de juros até o final do ano contribuíram para o desempenho da bolsa paulista.

Em Nova York, o Índice Dow Jones encerrou o pregão em alta de 0,28% e a Nasdaq, em 0,96%.

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