Dólar fecha em alta, a R$ 1,928, e anula perdas do mês

A moeda norte-americana disparou em relação ao real simultaneamente à deterioração das Bolsas em Nova York e da Bovespa. A onda de vendas de ações se acelerou com o aumento do temor de contágio dos problemas do mercado de hipotecas dos Estados Unidos. O dólar comercial, negociado no mercado interbancário, avançou 3,27%, para R$ 1,928. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista terminou o dia em alta de 3,43%, a R$ 1,929.

A cotação é a maior desde o fechamento do dólar comercial em 29 de junho último, a R$ 1,93. E a alta porcentual é a mais expressiva desde a disparada de 4,67% registrada no dia 24 de maio do ano passado (quando a cotação ficou em R$ 2,40).

Em Nova York, o índice Dow Jones chegou a perder 3,26% no pior momento do pregão. O índice caminha para seu pior dia desde 27 de fevereiro, quando o pânico global causado pela queda de 8,9% da Bolsa de China levou o Dow Jones a fechar em baixa de 3,29%. Por volta das 16h30 (de Brasília), o índice perdia 2,37%. A Bolsa paulista também derreteu e, no horário citado, caía 3,91%. O risco Brasil e o de países emergentes disparavam.

Segundo analistas, o mercado acionário precifica agora um corte no juro básico dos Estados Unidos (Fed Funds) pelo banco central do país ainda este ano, conforme projetam os contratos futuros dos Fed Funds. Os contratos para dezembro projetam chance de 100% de um corte no juro para 5% em dezembro.

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