O dólar comercial fechou em queda em relação ao real pelo quarto dia consecutivo. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista registrou nesta segunda-feira (18) a terceira depreciação seguida.
As cotações oscilaram em baixa o dia todo e, na mínima, após a abertura dos negócios, a moeda norte-americana rompeu momentaneamente o piso informal de R$ 1,90, chegando a R$ 1,899 na BM&F, baixa de 0,68% – menor preço intraday (durante os negócios, e não no encerramento do dia) desde o fechamento do dólar comercial em 24 de outubro de 2000 (quando tinha taxa de R$ 1,894). No mercado interbancário, a mínima do dólar comercial hoje foi de R$ 1,90, em queda de 0,68%.
Hoje, o dólar comercial recuou 0,37%, para R$ 1,906, a menor taxa desde o dia 1º deste mês, quando valia R$ 1,905. Na BM&F, o dólar à vista também cedeu 0,37%, para R$ 1,905. Desde a última quarta-feira, a moeda norte-americana já acumula depreciação de 2% sobre o real.
O fluxo cambial seguiu positivo, mas sem grandes destaques. O cenário externo sem sobressaltos determinou o declínio do dólar hoje, disse um operador.
Esse nível de preço da moeda atraiu importadores à compra. A volatilidade das Bolsas em Nova York e dos juros dos títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) também estimulou ajustes pontuais de posição em câmbio e a redução da baixa. E o rompimento do piso informal de R$ 1,90 elevou ainda a expectativa sobre eventual realização de um leilão de contratos de swap cambial reverso pelo BC, que não aconteceu. O Banco Central fez apenas o tradicional leilão diário de compra de dólar à tarde, que ajudou a amenizar a queda final. o leilão, o Banco Central pagou taxa de corte de R$ 1,905.