Após interromper brevemente ontem uma seqüência de quedas que já vinha desde o dia 6, a moeda norte-americana voltou a recuar em relação ao real. O dólar comercial, negociado no mercado interbancário, cedeu 0,59% e fechou valendo R$ 1,86, na mínima do dia e com a menor taxa desde o dia 10 de outubro de 2000. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista caiu 0,51%, para R$ 1,8605.
O cenário positivo, com alta das bolsas de valores em Nova York e São Paulo e queda de preço dos títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries), levou o dólar a oscilar em baixa o dia todo.
Às 16h35, o principal índice da Bovespa apontava alta de 0,23% no mercado acionário. Em Nova York, o Dow Jones avançava 0,35%, caminhando para o quarto recorde seguido de fechamento.
As bolsas norte-americanas são impulsionadas por ganhos corporativos, além de que os indicadores econômicos divulgados pela manhã não trouxeram preocupação. A expectativa agora é pelo índice de inflação ao consumidor de junho dos EUA, que sai amanhã, mesmo dia do depoimento do presidente do banco central do país, Ben Bernanke, ao Congresso norte-americano, e, internamente, do fim da reunião do Comitê de Política Monetária, que anunciará a nova taxa básica de juros brasileira.