O dólar opera em baixa no mercado doméstico na manhã desta quarta-feira, 4, pelo terceiro dia seguido, acompanhando o sinal negativo da moeda americana ante grande parte das divisas emergentes ligadas a commodities no exterior, com a notícia de que Estados Unidos e China estão prestes a fechar um acordo comercial “fase 1”. Essa perspectiva embala um apetite por ativos de risco, como bolsas e commodities, principalmente o petróleo que subia perto de 2% por volta das 9h40.
Além disso, a moeda americana perde força ante o real, ajudada pela alta de 0,8% da produção industrial brasileira em outubro ante setembro. O dado reforça as perspectivas melhores para 2020 trazidas na terça-feira, 3, pelo crescimento de 0,60% do Produto Interno bruto do País no terceiro trimestre, na margem, disse um operador de câmbio.
O resultado da produção industrial em outubro veio levemente abaixo da mediana das projeções dos economistas, de +0,9%, mas bem acima do resultado de setembro, de +0,3%. O intervalo variava de 0,4% a 1,4%. Em relação a outubro de 2018, a produção industrial subiu 1,0% no mês passado. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de uma elevação de 0,5% a 2,3%, com mediana positiva de 1,3%.
No ano de 2019, porém, a produção industrial acumula queda de 1,1%. E em 12 meses, a produção da indústria acumulou recuo de 1,3%.
Às 9h25, o dólar à vista caía 0,28%, a R$ 4,1939. O dólar futuro de janeiro de 2020 recuava 0,26%, a R$ 4,1985.
Mais cedo, o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, disse que as PECs Emergencial e dos Fundos Constitucionais terão seus relatórios lidos nesta quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. “A votação não será hoje, mas a tramitação deve ser célere. Já a PEC do Pacto Federativo deve levar mais tempo”, afirmou Rodrigues na abertura de um seminário em Brasília.