O dólar interrompeu duas altas em relação ao real e oscilou apenas em baixa. No fechamento, o dólar comercial tinha taxa de R$ 1,825, em queda de 0,76%. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista recuou 0,79%, para R$ 1,8245.
Segundo operadores, o dólar operou volátil, sem consenso, com os investidores tentando definir um possível rumo enquanto esperam os dados do mercado de trabalho em setembro nos Estados Unidos, que saem amanhã. Durante a tarde, as cotações à vista renovaram as mínimas várias vezes acompanhando a desaceleração das quedas das bolsas de valores em Nova York.
O comportamento do dólar na primeira parte dos negócios foi influenciado pela alta da Bovespa e a volatilidade da moeda no mercado internacional. As Bolsas norte-americanas reagiram em queda aos novos indicadores, que vieram piores do que o esperado.
O indicador de encomendas à indústria nos EUA caiu 3,3% em agosto, ante expectativa de recuo de 2,6%. Já o número de pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana que terminou em 29 de setembro aumentou 16 mil, para o nível sazonalmente ajustado de 317 mil, ante previsão de aumento de 12 mil pedidos. Como os principais dados esperados na semana só saem amanhã, os investidores adotaram a cautela.
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