A oscilação deve continuar como marca principal dos negócios do mercado financeiro. Mas enesta quinta-feira (2) o ambiente sinaliza melhora, a verificar pela abertura da taxa de câmbio no mercado doméstico. Tanto o dólar comercial quanto o dólar à vista negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) começaram o dia em baixa de 1,11%, a R$ 1,871. Às 10h21, o dólar na BM&F já mudava o ritmo e caía 1,16%, cotado a R$ 1,870.
Na Europa as bolsas beneficiam-se por balanços positivos, com destaque para a Nokia, Unilever e Société Generale. Além disso, tanto o Banco Central Europeu quanto o Banco da Inglaterra mantiveram estáveis suas taxas de juros, como era esperado pelos analistas e investidores. O juro da Inglaterra segue em 5,75% ao ano e o da zona do euro em 4% ao ano.
Por ora, os mercados ignoram os problemas do setor de crédito de alto risco. Até o momento, as novidades desse segmento restringem-se à Ásia. Nesta quinta, começaram a surgir as primeiras notícias de instituições financeiras que foram afetadas pelos problemas com o mercado de crédito hipotecário de alto risco norte-americano. As taiwanesas Taiwan Life Insurance e Shin Kong Financial anunciaram perdas por sua exposição a esse segmento de crédito.
Mas vale lembrar e manter registrado que ontem o sentimento em relação à crise no setor de crédito de alto risco era diferente e mobilizou vários bancos, que vieram a público explicar aos seus investidores e clientes sua situação e posição em relação ao mercado de crédito. Tudo na tentativa de comprovar que não estão sujeitos a eventuais perdas significativas decorrentes de dificuldades do mercado de crédito.