O dólar comercial abriu a segunda-feira em alta de 0,11%, negociado a R$ 1,806 no mercado interbancário de câmbio. As comemorações do Dia do Colombo mantêm alguns mercados fechados nos EUA e reduzem a liquidez daqueles que estão em funcionamento incluindo os de ações e de moedas.
Também por causa do feriado norte-americano não há divulgação de nenhum indicador macroeconômico e os investidores iniciam a manhã em compasso de espera pela agenda dos próximos dias e pelo início da temporada de balanços, que deve ser determinante nos negócios daqui para a frente. O mercado doméstico de câmbio deve ressentir-se de tudo isso e ainda da ausência de transações no mercado futuro de dólar dos EUA.
Com a perspectiva de presença reduzida dos investidores estrangeiros, cria-se também a expectativa de que o dólar oscile menos e de que as entradas de recursos sejam menores hoje. A isso associa-se a apreensão com o desenrolar dos fatos dos próximos dias, o clima de cautela que prevalece lá fora e a leve recuperação do dólar ante o euro e o iene para formarem-se as apostas de cotações em pequena alta para a abertura da moeda norte-americana perante o real esta manhã. O decorrer do dia, no entanto, deve ser determinado pelo fluxo de recursos.
A favor da perspectiva de alta para a abertura pesa também o fato de, na sexta-feira, o dólar ter encerrado o pregão novamente perto da marca de R$ 1,80, a R$ 1,803 na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e a R$ 1,804 no mercado interbancário. Na semana passada os investidores realizaram lucros quando a marca dos R$ 1,80 ameaçava ser quebrada. Até porque, os especialistas continuam acreditando que isso levaria o Banco Central a retomar suas compras de dólares no mercado à vista de câmbio.
