O dólar começou as negociações no pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) em alta de 0,35%, cotado a R$ 1,8775 nos contratos de liquidação à vista. O mercado doméstico de câmbio volta suas atenções hoje para o leilão do Banco Central, que ofertará, entre as 12 horas e as 13 horas, contratos de swap cambial reverso num total de cerca de US$ 2,2 bilhões. A operação visa a rolagem integral do vencimento do próximo dia 1º de outubro e equivale a um compromisso de compra de dólares no mercado futuro.
A agenda norte-americana também será acompanhada pelos investidores, na medida em que tiver influência nos negócios feitos lá fora. Pela manhã, deve pesar ainda o comportamento internacional dos mercados acionários. As principais bolsas européias operam em baixa.
O humor do início do dia é alimentado por notícias corporativas desfavoráveis, que trazem de volta aos negócios os temores de contaminação da crise de crédito decorrente dos financiamentos imobiliários de risco (subprime) nos EUA. A construtora americana Lennar Corp teve prejuízo no terceiro trimestre.
Além disso, os índices futuros das Bolsas de Nova York mostram impacto negativo dos alertas de resultado das redes varejistas Target e Lowe’s. Com isso, as expectativas para os indicadores a serem divulgados hoje cresceram. Principalmente para o dado de vendas de imóveis residenciais usados e de confiança dos consumidores (da Universidade de Michigan) nos EUA. Os indicadores serão divulgados às 11 horas (de Brasília).