O dólar terminou o dia valendo R$ 1,843, a menor taxa desde o dia 23 de julho, dias antes da crise de crédito imobiliário norte-americano de alto risco atingir os mercados financeiros. No mercado interbancário, a queda do dólar comercial foi de 0 22%. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista recuou 0,16%.
A movimentação em torno da formação da ptax (taxa média) que será utilizada na liquidação do vencimento dos contratos futuros de dólar para outubro, a expectativa de reforço de fluxo externo e a ausência do Banco Central no mercado com leilões de compra continuaram a estimular a venda da moeda americana. O ambiente tranqüilo no exterior também colabora para o sentido de queda do câmbio. As bolsas de valores têm alta leve em Nova York, com o índice Dow Jones em +0,18% por volta das 16h40 (de Brasília). O Nasdaq e o S&P-500 subiam 0,31%.
A manutenção da moeda abaixo do patamar de R$ 1,85 intriga cada vez mais o mercado sobre uma possível realização de leilões de compra por parte do Banco Central. Para alguns profissionais, enquanto o fluxo não justificar, o BC deve ficar de fora do mercado, mesmo com a cotação renovando as baixas.