O dólar à vista negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) apresentava leve melhora em relação aos dias anteriores e subia 0,59%, a R$ 1,954, mas a volatilidade não está descartada. Minutos após iniciar os negócios, a moeda norte-americana frente o dólar subia 0,80%, cotada a R$ 1,958, na máxima.

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O foco dos mercados hoje continua sendo a implicação da crise no crédito de alto risco na liquidez financeira global e as atuações dos bancos centrais para aliviar eventual escassez de recursos. Assim, qualquer fato novo que surge no segmento de crédito merece atenções imediatas. Nesta manhã, há algumas novidades no setor de crédito que vão dividir as atenções dos mercados com o indicador do dia: a taxa de inflação ao produtor dos EUA (PPI) de julho.

Quanto ao crédito, o banco UBS alertou que seu faturamento do segundo semestre pode sofrer impactos negativos em razão da exposição do banco a um fundo com investimentos no setor. A Home Depot divulgou sua primeira queda no faturamento em quatro anos, com os consumidores parando as reformas de suas casas, em meio às incertezas do setor imobiliário. Na Austrália, uma empresa que trabalha com financiamento imobiliário, a Rams Home Loans, fez um alerta e suas ações caíram 19%. Isso afetou outras empresas do setor e bancos e a bolsa do país recuou 1,1%.

Até o momento, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) Reserve não atuou no mercado aberto, até porque é cedo nos EUA. Na Europa, o banco central da região realizou mais cedo sua operação regular semanal de refinanciamento, disponibilizando ao mercado 310 bilhões de euros (cerca de US$ 421,07 bilhões), à taxa de 4,08% e acima disso.

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