O dólar abriu em baixa de 0,57% no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), negociado a R$ 1,814 nos contratos de liquidação à vista. Os movimentos do mercado de câmbio estavam limitados, até as 9h30, com a espera pela divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho norte-americano em setembro. Os números sobre a criação de vagas de trabalho ("payroll") nos EUA são importantes na formação de apostas para o resultado da próxima reunião do Federal Reserve (Fed, banco central americano) sobre política monetária.

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Esses dados podem ou não confirmar a avaliação majoritária de que os juros básicos dos EUA serão cortados mais uma vez ao final deste mês. No mercado internacional de moedas, o dólar sustenta seu valor ante o euro, que caía 0,06% a US$ 1,4130. Perante a moeda japonesa, o dólar registrava desvalorização de 0 02%, valendo 116,43 ienes. A perspectiva dos especialistas era de que essa mesma disposição para a estabilidade seja mostrada pelos players de câmbio do mercado doméstico esta manhã.

Se os indicadores dos EUA não provocarem mudanças nas perspectivas e nos rumos dos mercados no exterior, espera-se, por aqui, que o dólar mantenha a tendência de queda. Depois de ter reagido em alta durante o pico da crise internacional de crédito, a cotação do dólar cedeu rapidamente aos níveis anteriores às tensões e sinalizou que teria fôlego para acentuar ainda mais a trajetória de desvalorização.

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