O dólar abriu em baixa de 0,33% no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), negociado a R$ 1,833 nos contratos de liquidação à vista. O mercado internacional amanheceu apreensivo devido a vários fatores, mas pelo menos dois deles já foram dissipados, aliviando parcialmente o ambiente de negócios

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O primeiro foi a decisão do banco central inglês, que manteve a taxa básica de juros em 5,75% ao ano, como era esperado. Pouco depois, o Banco Central Europeu também correspondeu às expectativas dos analistas reafirmando o juro básico atual nos 13 países da zona do euro em 4% ao ano. Agora o temor dos investidores recai sobre os números do mercado de trabalho norte-americano que saem amanhã. Até lá, os agentes vão monitorar outros indicadores macroeconômicos para balizar o giro de negócios.

No mercado doméstico de câmbio tendem a pesar os efeitos que esses dados venham a ter não só o sobre mercado acionário internacional, mas principalmente sobre a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Nos dois últimos pregões, forte movimento de realização de lucros na Bolsa resultou em saídas de recursos e pressão de alta na cotação do dólar. Além disso, os investidores do câmbio têm sido influenciados pelo comportamento da moeda norte-americana em relação ao euro e, eventualmente, ao iene. Os investidores domésticos vão acompanhar de perto também o fluxo do comércio exterior.

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