O dólar à vista abriu em baixa de 0,22%, cotado a R$ 1,853 no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Notícias positivas no front corporativo – resultados positivos das farmacêuticas Merck e Schering-Plough, informações de fusões no setor petrolífero e aumento na oferta do Barclays pelo ABN – enterram, pelo menos pela manhã desta segunda-feira, os temores em relação ao mercado de crédito imobiliário de risco subprime dos EUA, que provocaram fechamento negativo nos mercados na semana passada. Os índices futuros das bolsas de Nova York e as principais bolsas européias mostram valorização.
Com os bons ventos vindos de fora, por aqui a perspectiva é de que o dólar comece a semana mostrando recuo. Afinal, mesmo em momentos mais tensos no exterior, como na sexta-feira, a reação interna é amena. No último pregão da semana passada, a elevação da moeda norte-americana ficou em 0,19%, com fechamento a R$ 1 857, na BM&F.
Para o restante do dia, além da influência do noticiário corporativo internacional (há outros balanços financeiros a serem divulgados) e seus efeitos nos mercados globais, o mercado doméstico de câmbio deve computar os eventos econômicos internos. Na agenda estão previsto os dados do setor externo e do Investimento Estrangeiro Direto referentes ao mês de junho (às 10h30).