O mercado asiático, já fechado, e o europeu, ainda a pleno vapor indicam a influência positiva que teve a carta do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) Reserve, Ben Bernanke, na qual afirmou que a instituição está preparada "para agir no que for necessário?. Os índices futuros dos EUA, onde o documento determinou melhora no desempenho dos ativos na tarde de ontem, no entanto, sinalizam um dia de cautela. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros de São Paulo, o dólar à vista abriu em alta de 0,50%, cotado a R$ 1,976. Às 9h17, a moeda norte-americana era cotada a R$ 1,984, com ganho de 0,92%.
Além da agenda carregada de indicadores relevantes, a apreensão com o mercado de crédito voltou a rondar os negócios depois que o Lehman Brothers reduziu estimativas de lucros do Goldman Sachs Merrill Lynch e Morgan Stanley. Enquanto isso, na Europa, o Banco da Inglaterra (BoE) informou que concedeu um empréstimo de 1,556 bilhão de libras esterlinas (US$ 3,13 bilhões) por meio de sua linha de crédito ontem, à taxa de 6,75%. É a segunda vez desde o início da turbulência dos mercados que o instrumento do BC inglês foi utilizado, mas desta vez o volume foi muito superior. Em 20 de agosto, uma instituição financeira tomou um empréstimo de 314 milhões de libras esterlinas.
O destaque da agenda de hoje é a divulgação da primeira revisão do PIB do segundo trimestre dos EUA, às 9h30. A estimativa aponta crescimento de 4,1% no ano. No mesmo horário sai a primeira revisão do indicador de lucros das empresas norte-americanas no segundo trimestre.