O dólar à vista chegou a reduzir as perdas e a rondar os R$ 4,00 em meio ao fortalecimento moderado do índice DXY com o anúncio do payroll (dado de emprego) dos Estados Unidos bem acima do esperado. Os EUA criaram 128 mil empregos em outubro, número bem superior às 75 mil vagas previstas por analistas. Logo depois, no entanto, a divisa americana acelerou a baixa ante o real e renovou mínimas até R$ 3,9817 (-0,69%) no mercado spot, ante máxima mais cedo em R$ 4,0092 (estável).
Ja o dólar futuro de dezembro ampliou o declínio até uma mínima de R$ 3,9880 (-0,91%), ante máxima em R$ 4,0175 (-0,17%).
Segundo um operador de câmbio, a aceleração do ajuste negativo acompanhou o movimento paralelo do dólar ante algumas divisas emergentes ligadas a commodities no exterior, em meio ao apetite por ativos de risco que impulsiona bolsas e commodities e é apoiado ainda desde cedo em dados de atividade industrial favoráveis divulgados na China e no Reino Unido.
Às 10h15, o dólar perdia ante o peso argentino (-0,47%), o dólar australiano (-0,08%), o peso chileno (-0,02%) a rupia indiana (-0,31%), o peso mexicano (-0,52%), o dólar neozelandês (-0,24
%) e o rublo russo (-0,52%).
No mercado doméstico, no horário acima, o dólar caía 0,51%, a R$ 3,9887. O dólar futuro de dezembro recuava 0,72%, a R$ 3,9950.