Dívida pública federal interna vai a R$ 1,18 trilhão em agosto

O estoque da dívida pública mobiliária federal interna subiu 1 53% em agosto, atingindo R$ 1,189 trilhão. Segundo nota do Tesouro Nacional divulgada nesta quarta-feira (19), esse crescimento ocorreu por conta da emissão líquida de R$ 4,3 bilhões em títulos e da apropriação de juros de R$ 13,6 bilhões.

A parcela dos papéis prefixados teve ligeira alta, passando de 36,2% para 36,43%. A parcela vinculada a índices de preços oscilou de 24,91% para 24,85%. Já a participação dos papéis atrelados à taxa básica de juros (Selic) ficou praticamente estável, oscilando de 35,35% para 35,31%. Consideradas as operações de swap (troca), a parcela atrelada à Selic avançou de 38,90% para 38,93%.

A dívida indexada ao câmbio, por sua vez, variou de 1,06% para 1 09%. Quando se leva em conta as operações de swap, o governo é credor em câmbio no valor equivalente de 2,53% da dívida (R$ 30 12 bilhões) ante 2,49% em julho. A parcela dos papéis indexados a Taxa Referencial (TR) recuou de 2,36% para 2,32%.

Prazo médio

O prazo médio da dívida pública mobiliária federal interna recuou de 35,59 meses em julho para 35,26 meses em agosto. O prazo médio das emissões foi de 55,86 meses no mês passado, ante 49,63 meses em julho. A parcela da dívida a vencer em até 12 meses subiu de 33,72% para 34,09%. Já a parcela com vencimento de um a dois anos recuou de 21,05% para 19,96%.

Os vencimentos de dois a três anos representaram 19,88% da dívida ante 17,43% em julho. Entre três e quatro anos, a participação caiu de 9,54% para 7,17%. E de quatro a cinco anos, subiu de 5,70% para 6,72%. Os títulos com vencimento acima de cinco anos caíram de 12,56% para 12,18%.

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