Dívida pública federal interna sobe 2% para R$ 1,198 trilhão

A dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) subiu 2,1% em junho, ante maio, atingindo R$ 1,198 trilhão. O crescimento ocorreu pela apropriação de R$ 11,1 bilhões em juros e pela emissão líquida de R$ 13,9 bilhões. No mês passado, a parcela dos títulos prefixados atingiu 38,71% na comparação com 37,02% em maio. Os títulos atrelados a índices de preços ficaram em 23 88% frente 22,94% em maio. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Ministério da Fazenda.

A participação dos papéis atrelados à Selic recuou, em junho, para 34,06% ante 36,68% no mês anterior, sem considerar as operações de swap cambial reverso (correspondente a uma operação de dólar no mercado futuro). A dívida indexada ao câmbio oscilou de 1,08% para 1,06%, também sem considerar as operações de swap cambial reverso. Quando se leva em conta os swaps, a dívida indexada à Selic cai de 40% para 37,60%, e a posição credora do governo em câmbio sobe de 2,24% para 2,48%, o equivalente a R$ 29,68 bilhões. A dívida indexada à taxa referencial (TR) apenas oscilou de 2,28% para 2,29% do total entre maio e junho.

Dívida externa

Em junho, a dívida pública federal externa apresentou avanço 0 84% em relação a maio e registrou R$ 126,44 bilhões (US$ 65,6 bilhões). Desse crescimento, R$ 713 milhões foram de apropriação de juros. Do total da dívida externa, R$ 100,1 bilhões são em títulos e R$ 26,4 bilhões são em dívida contratual.

No mês passado, a parcela dos títulos Global denominados em dólares foi de 59,55% do total, enquanto os papéis em reais (GlobalBRL) representaram 8,48% e os denominados em euro, 10,34% do total.

Somando a dívida externa com a dívida mobiliária interna, a dívida pública total somou em junho R$ 1,325 trilhão, montante 2% (ou R$ 26,05 bilhões) acima do estoque de maio.

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