O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 0,22% em outubro, quando atingiu R$ 3,438 trilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 27, pelo Tesouro Nacional. Em setembro, o estoque estava em R$ 3,430 trilhões.
A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 30,97 bilhões em outubro. Já as emissões de papéis totalizaram R$ 66,593 bilhões, enquanto os resgates chegaram a R$ 89,924 bilhões, resultando em resgate líquido de R$ 23,33 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 0,02% e fechou o mês passado em R$ 3,311 trilhões.
Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 6,88% maior, somando R$ 127,07 bilhões no décimo mês do ano.
12 meses
A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 17,22% em setembro para 16,99% em outubro, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida subiu de 4,34 anos em setembro para 4,37 anos no mês passado. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 10,47 % ao ano em setembro para 10,59% ao ano em outubro.
Prefixados
A parcela de títulos prefixados na DPF caiu de 35,66% em setembro para 34,62% em outubro. Já os papéis atrelados à Selic aumentaram a fatia, de 31,07% para 31,60%.
Os títulos remunerados pela inflação subiram para 29,97% do estoque da DPF em outubro, ante 29,69% em setembro. Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 3,58% para 3,81%.
Todos os papéis estão dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos prefixados em 2017 é de 32% a 36%, enquanto os papéis remunerados pela Selic devem ficar de 29% a 33%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta também é de 29% a 33% e, no de câmbio, de 3% a 7%.
Estrangeiros
Os estrangeiros aumentaram a aquisição de títulos do Tesouro Nacional em outubro. A participação dos investidores não residentes no Brasil no estoque da DPMFi subiu de 12,57% em setembro para 12,78% no mês passado, somando R$ 423,23 bilhões, segundo os dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Em setembro, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 416,33 bilhões.
Os fundos de investimentos aumentaram a fatia de 25,05% para 25,96% e voltaram a ser os maiores detentores de títulos do Tesouro, ultrapassando o grupo previdência, cuja participação passou de 25,20% em setembro para 25,37% no mês passado.
A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve queda de 22,26% em setembro para 21,50% em outubro. Já as seguradores tiveram recuo na participação de 4,65% para 4,03%.