Brasília – O estoque da dívida pública mobiliária federal interna atingiu em janeiro o valor de R$ 737,3 bilhões, o que representa um aumento de 0,8% em relação ao mês de dezembro. Os princiapis responsáveis por este resultado foram a apropriação de juros e a depreciação cambial, que tiveram um efeito de R$ 1,4 bilhão na dívida. Nem mesmo o resgate líquido de títulos no valor de R$ 5,2 bilhões foi suficiente para evitar o aumento do estoque.

A parcela da dívida corrigida por papéis prefixados se manteve praticamente estável em 12,5%, o que corresponde a R$ 92,71 bilhões. Já a parcela de títulos corrigidos por índices de preço se manteve em 13,6%, o que corresponde a R$ 99,89 bilhões. A parcela de títulos corrigidos pela taxa Selic, que continua a ser a maior da dívida, ficou em 61,3%, ou R$ 451,89 bilhões. Esse resultado, no entanto, teve uma pequena queda porque em dezembro a parcela corrigida pela Selic estava em 61,39%. Também caiu a parcela da dívida corrigida pelo câmbio, que passou de 22,1% para 21%.

Segundo o Tesouro Nacional, a exposição cambial diminuiu em R$ 6,3 bilhões devido ao resgate líquido de R$ 9,9 bilhões em títulos e swaps cambiais que foram parcialmente compensados pelo efeito da depreciação do real em relação ao dólar (R$ 2,8 bilhões) e pela incorporação de juros.

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