A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) subiu para 43,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em novembro, ante 43,7% de outubro. Em dezembro de 2015, estava em 36,2% do PIB. A dívida do governo central, governos regionais e empresas estatais terminou o mês passado em R$ 2,744 trilhões. As informações, divulgadas nesta terça-feira, 27, são do Banco Central. A instituição previa que a relação da DLSP com o PIB chegaria a 44,6% em novembro.

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Já a dívida bruta do governo geral encerrou o mês passado em R$ 4,418 trilhões, o que representou 70,5% do PIB. Em outubro, essa relação estava em 69,5% (dado revisado) e a previsão do BC para o resultado do mês passado era de uma taxa de 71,9%. No melhor momento da série história, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,69% do PIB.

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A dívida bruta do governo é uma das principais referências para avaliação, por parte das agências globais de rating, da capacidade de solvência do País. Atualmente, um dos focos das agências é o andamento das reformas fiscais.

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De acordo com o BC, a elevação na relação de dívida líquida/PIB no ano foi decorrente de impacto da incorporação de juros nominais (+5,9 pontos porcentuais), da valorização cambial de 13% no período (+2,5 p.p), do déficit primário (+1,4 p.p), do efeito do crescimento do PIB nominal (-1,5 p.p) e do ajuste de paridade da cesta de moedas da dívida externa líquida (-0,1 p.p).

As projeções do Banco Central para o comportamento da dívida em 2016 e as primeiras estimativas para 2017 serão divulgadas ainda nesta terça-feira.