Dívida líquida do setor público fica em 33,6% do PIB em maio, afirma BC

A dívida líquida do setor público caiu para 33,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em maio ante 33,7% de abril (dado revisado ante original de 33,8%). Em dezembro de 2013, ela estava justamente em 33,6% do PIB e, ao final do ano passado, em 34,1%. A dívida do governo central, governos regionais e empresas estatais terminou maio em R$ 1,903 trilhão. As informações, divulgadas nesta terça-feira, 30, são do Banco Central.

Já a dívida bruta do governo geral encerrou o mês passado em R$ 3,538 trilhões, o que representou 62,5% do PIB. Em abril, o saldo da dívida estava em R$ 3,468 trilhões, ou 61,6% do PIB. Em dezembro, essa relação estava em 58,9%.

Swap cambial

O Banco Central teve prejuízo de R$ 22,065 bilhões com operações de rolagem de swap cambial em maio. O resultado veio depois de um ganho recorde de R$ 31,829 bilhões com essas operações em abril, gerado, principalmente, pela queda de 5,94% do dólar em relação ao real.

Desde o início do mês passado que o BC não oferece mais dinheiro novo para essas intervenções diárias no mercado e vem, atualmente, operando apenas por meio das rolagens dos vencimentos em aberto. A primeira vez que o BC usou essa ferramenta foi em 2002.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2015, o prejuízo da instituição com essas operações está em R$ 41,260 bilhões. O destaque de perdas este ano até agora é março, quando o BC viu seu resultado com essas operações fechar no vermelho em R$ 34,512 bilhões.

Ao longo de 2014, o BC teve perdas de R$ 17,329 bilhões com a oferta de hedge ao mercado. Em 2013, o BC acabou registrando prejuízo com os leilões de swap da ordem de R$ 1,315 bilhões. Já em 2012, entraram para o caixa da autarquia R$ 1,098 bilhão.

A decisão do BC de não renovar o programa de swaps, apelidado de “ração diária” se deu porque a instituição avaliou que essa oferta já havia fornecido “volume relevante” de proteção cambial ao agentes econômicos.

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