A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMi) em títulos subiu R$ 26,650 bilhões em maio. Dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional mostram que a dívida alcançou, em maio, R$ 1,519 trilhão, com um crescimento de 1,79% em relação a abril. O aumento ocorreu em função do impacto de R$ 15,02 bilhões de correção dos juros no estoque da dívida e da emissão líquida de títulos, no valor de R$ 11,63 bilhões.
A parcela da dívida atrelada a títulos prefixados subiu de 32,93% para 33,65%. Já a parcela de títulos atrelados à Selic (a taxa básica de juros da economia) teve uma ligeira redução, de 35,95% para 35,70%. A participação de títulos corrigidos por índice da inflação caiu de 29,41% para 28,93%. Os títulos corrigidos pela taxa de câmbio corresponderam, em maio, a 0,66% do estoque da dívida. Em abril, essa parcela era de 0,64%.
A parcela da dívida a vencer em 12 meses subiu de 26,03% para 28,35%. Este é um indicador bastante observado pelos economistas, porque mostra a necessidade de financiamento no curto prazo. O prazo médio da dívida interna caiu de 3,43 anos para 3,36 anos.
De acordo com os dados do Tesouro Nacional, a dívida pública federal externa teve um aumento de 2,92% em relação a abril, encerrando o mês de maio em R$ 94,85 bilhões. O estoque da dívida pública federal total – que corresponde à soma das dívidas interna e externa – subiu 1,85%, o equivalente a R$ 29,34 bilhões em um único mês, alcançando R$ 1,614 trilhão.
O custo médio da DPMFi acumulado em 12 meses elevou-se de 10,76% ao ano em abril para 10,94% ao ano em maio, segundo os dados. O aumento ocorreu em função da maior variação do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI).
