A Dívida Pública Federal (DPF) apresentou forte elevação de R$ 70,360 bilhões (3,43%) em maio ante abril e atingiu R$ 2,122 trilhões, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 30, pelo Tesouro Nacional. O estoque da DPF em abril era de R$ 2,052 trilhões. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 19,375 bilhões no mês passado. A DPF inclui a dívida interna e externa.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 3,57% e fechou o mês em R$ 2,029 trilhões. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 0,35% maior, somando R$ 93,22 bilhões em maio.
De acordo com o Tesouro Nacional, o custo médio da DPF nos últimos 12 meses caiu de 11,52% para 11,29% ao ano, encerrados em maio. Por outro lado, o custo médio da DPMFi em 12 meses também subiu no mesmo período, de 11,13% para 11,18% ao ano devido à alta da Selic e do IPCA. O prazo médio da DPF caiu de 4,51 anos em abril para 4,33 anos em maio. A parcela da DPF a vencer em 12 meses – que mede a dívida de curto prazo – subiu para 28,98% do total do estoque no mês passado, ante 24,98% em abril.
Estrangeiros
A participação de investidores estrangeiros na DPMFi caiu de 18,8% em abril para 18,2% em maio, totalizando R$ 369,81 bilhões, segundo o Tesouro Nacional. Em valor absoluto, a participação de estrangeiros é recorde.
O grupo Previdência apresentou uma queda na participação do estoque da DPMFi, passando de 17,4% em abril para 17,3% em maio. As instituições financeiras aumentaram a participação no estoque de 27,9% em abril para 28,6% em maio. A fatia nas mãos dos fundos de investimento subiu de 20,7% para 21,0%.