Brasília
– A dívida externa total do Brasil aumentou em US$ 8,26 bilhões no fim de junho, atingindo US$ 219,03 bilhões. A estatística oficial anterior, referente ao total da dívida em março, mostrava que o endividamento externo estava em US$ 210,77 bilhões. Houve um aumento na dívida de médio e longo prazo em US$ 7,74 bilhões entre março e junho, principalmente, devido à desvalorização do dólar em relação a outras moedas estrangeiras, como o euro e o iene, que se valorizaram em cerca de 10,9% em relação à moeda americana no período.– Como uma parte da dívida externa brasileira está em outras moedas, isso acabou aumentando o nosso endividamento em dólar – explicou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.
Contribuiu para o crescimento da dívida externa a entrada líquida nos cofres públicos de recursos do FMI no valor de US$ 5,5 bilhões. Em abril, foram pagos antecipadamente US$ 4,4 bilhões, mas em junho, com o agravamento da crise, o governo optou por sacar US$ 9,9 bilhões a que tinha direito no acordo fechado antes da nova negociação com o FMI que resultou no acordo de ajuda financeira ao País de mais US$ 30 bilhões, a vigorar até dezembro de 2003.

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