Dívidas pendentes, personalidades fortes de seus presidentes e estratégias inconciliáveis teriam determinado o fim da aliança BRA/OceanAir, após três meses do anúncio. A partir de hoje, a OceanAir voa sozinha, com um ajuste em sua estratégia – o de operar em Congonhas, mesmo após as restrições.
A OceanAir nega que haja débitos pendentes, mas admite que seus planos são diferentes dos da BRA: pediu, há 15 dias, autorização para estrear na ponte aérea com o Fokker 100 e passagem a R$ 199. A BRA não se pronunciou.
A OceanAir pretende estrear na ponte aérea Rio/São Paulo até o final deste ano com seis vôos diários, utilizando dois Fokker 100 – que rebatizou de MK 28 -, para 100 passageiros. O diferencial será o serviço de bordo, que vai servir comidas quentes, e o espaço maior entre poltronas. Os vôos serão três entre às 7 horas e 9 horas, mais três entre 17 e 20 horas.