O Banco Central Europeu (BCE) ainda tem instrumentos à mão para trazer a inflação de volta à meta de 2,0%, afirma o vice-presidente da instituição, Vítor Constâncio. Ele acrescenta, no entanto, que é preciso dar tempo para que o pacote de medidas anunciado em março tenha efeito.

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De acordo com comentários preparados para serem lidos mais tarde, em um evento em Londres, Constâncio pretende sinalizar que a economia europeia está em uma mais posição sólida para lidar com choques negativos do que antes. Ele também diz que “os dados apontam para uma tendência de recuperação contínua, ainda que sujeita à fragilidades”.

As declarações dão a entender que o BCE deseja tempo para que as novas medidas tenham efeito e, que, portanto, não há pressa para agir novamente. Constâncio também dirá que o BC não pode ser o único corpo a estimular a economia, e que são necessárias três medidas para ajudar nesse sentido: políticas fiscais voltadas ao crescimento, de estímulo ao aumento da produtividade e a maior integração dos mercados financeiros. “Combinadas, elas tornaram a zona do euro mais capaz de proporcionar um futuro mais próspero para seus cidadãos.” Fonte: Dow Jones Newswires.

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