O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, preferiu nesta sexta-feira, 25, não opinar, durante a coletiva de imprensa, a respeito da adoção da Taxa de Longo Prazo (TLP) nos contratos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Nesta semana, durante as discussões sobre a taxa no Congresso, o senador José Serra manifestou preocupação com o fato de o governo, ao defender a TLP, dizer que a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que atualmente baliza os financiamentos do BNDES, incluir subsídios intrínsecos.
Para Serra, se a TLP for aprovada com esta argumentação, o Congresso estaria reconhecendo a adoção de subsídios via TJLP no passado, o que seria passível de novos questionamentos na OMC.
Questionado pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) a respeito desta possibilidade, Azevêdo afirmou que não possuía conhecimento específico sobre a TLP e a TJLP. “Sou bastante cauteloso ao falar que uma medida é compatível ou não”, disse o diretor. “Desconheço detalhes e prefiro não opinar.”