Dilma reafirma que crise externa não prejudica o PAC

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, voltou a afirmar que a crise financeira internacional não atingirá o cronograma das obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ao concluir no início desta tarde a apresentação do quinto balanço do PAC, no Palácio do Planalto. “Não identificamos nenhuma obra que, por conta dos problemas de restrição de crédito internacional, sofra conseqüências”, disse a ministra, ao falar com jornalistas.

Ela afirmou que, em novembro, as obras darão “um salto”. “Não estamos esperando depressão ou recessão, mas uma desaceleração, e é sempre importante ressaltar que as obras do PAC combinam investimento privado com investimento público”, afirmou Dilma.

A uma pergunta sobre risco de redução na arrecadação federal de impostos e contribuições, a ministra respondeu que o governo não prevê esse problema para os próximos meses. “Uma das características desta crise é que o governo brasileiro não quebrou como no passado”, disse.

A ministra ressaltou que o governo aumentou a execução orçamentária em relação às obras do PAC e que redução de investimentos em setores como o de rodovias foram “pontuais”, por problemas como greves de funcionários públicos e chuvas em algumas áreas. Dilma Rousseff negou que a crise, agravada no início de setembro, tenha surtido efeito nos canteiros de obras do PAC.

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