A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira, 11, que o Brasil não atravessa nenhuma “crise no setor elétrico”, mas ressaltou que, se não tivessem sido criadas as termoelétricas, “teríamos tido um brutal racionamento”. De acordo com a presidente, a decisão de desligar as termoelétricas vai produzir uma “progressiva diminuição da bandeira vermelha e, portanto, uma redução no preço da energia”.

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“Nós construímos termoelétricas. Se não tivéssemos construído termoelétricas, teríamos tido um brutal racionamento. Não tivemos racionamento porque quando falta água, a gente liga as térmicas. Nesse sábado passado começamos a desligar as termoelétricas. Isso vai produzir uma progressiva diminuição da bandeira vermelha, e, portanto, uma redução no preço da energia”, disse a presidente a jornalistas, depois de participar de solenidade no Palácio do Planalto de lançamento do programa de investimento em energia elétrica.

“Agora, todo mundo sabe de uma coisa: entre faltar energia e ter energia é melhor pagar um pouco mais para ter energia, porque o preço da falta de energia é imenso em emprego, em renda, em dificuldade da empresa. Garantir que haja energia de qualidade, mais limpa, segura e mais barata para o País é fundamental pra todos nós.”

Dificuldades

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Segundo a presidente, o Brasil não enfrenta “nenhuma crise no setor elétrico de maneira alguma”, e sim passa por um “período momentâneo de dificuldades”, disse.

“O Brasil tem robustez. Este País é a sétima economia do mundo – não há nenhum motivo para não virem investir aqui. Vocês vejam que nos projetos de investimento ligados a logística, quando a gente chama para as pessoas, no caso os empresários, assumirem e mostrarem quais são aqueles projetos que eles querem fazer, apareceram mais de 300 empresários querendo fazer projetos na área de logística. Eles sabem que a demanda desse País vai continuar crescendo”, destacou a presidente.

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