Dijsselbloem é contra presidência integral do Eurogrupo

O ministro de Finanças da Holanda, Jeroen Dijsselbloem, é contra uma proposta da Alemanha e França para transformar seu cargo de presidente do Eurogrupo numa posição em tempo integral.

“Dijsselbloem não é a favor disso. A solução da crise não está em criar novas instituições”, disse um porta-voz do Ministério de Finanças holandês.

Na quinta-feira, Alemanha e França propuseram criar um presidente em tempo integral para o Eurogrupo, que reúne ministros de Finanças da zona do euro. O órgão tem um papel fundamental na estratégia de combate à crise do bloco.

Segundo comunicado conjunto divulgado pelos dois países, um presidente permanente poderia contar com “recursos mais amplos” e teria a possibilidade de delegar algumas tarefas para os ministros de economia e emprego da zona do euro.

O plano franco-alemão, que exige a aprovação de outros países do bloco, entraria em vigor após as eleições do Parlamento europeu, em maio de 2014.

Dijsselbloem foi nomeado presidente do Eurogrupo em janeiro, para um período de dois anos e meio. Em março, ele causou tumulto no mercado ao sugerir que o pacote de resgate ao Chipre, que prevê perdas para depositantes sem seguro, poderia servir de modelo para futuros programas de ajuda na zona do euro.

Dijsselbloem ainda pretende cumprir seu mandato inteiro, afirmou o porta-voz. As informações são da Dow Jones.

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