A inflação do paulistano medida pelo Índice do Custo de Vida (ICV) subiu de 0,24% em setembro para 0,64% em outubro, informou nesta quarta-feira, 06, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nos últimos 12 meses, o índice acumula taxa de 6,16%.
A Alimentação foi o grupo que apresentou a maior variação em outubro, com alta de 1,33%. Como o peso deste grupo é o maior do índice, de 30,52%, a variação contribuiu com 0,41 ponto no cálculo do mês. Segundo a pesquisa do Dieese, as taxas dos subgrupos que compõem o segmento de Alimentação foram de 0,82% para a indústria alimentícia, 1,23% para alimentação fora do domicílio e 1,79% para produtos in natura e semielaborados.
Na subgrupo da indústria da alimentação, as principais altas foram registradas nas carnes industrializadas (2,27%), refrigerante (1,42%), pão francês (1,41%) e leite em pó (1,33%). Já na alimentação fora de casa, a refeição principal subiu 1,05% e lanches, +1,46%).
No subgrupo de alimentos in natura e semielaborados, o comportamento dos alimentos foi bastante diversificado, com destaque para a alta da mandioquinha (19,24%), do maracujá (8,40%) e da carne de frango (6,17%). Já os alimentos que registraram as maiores reduções de preço foram cebola (-20,93%), feijão (-11,54%), cenoura (-8,12%) e batata (-3,13%).
Além da inflação do setor de Alimentos, os grupos Habitação (0,52%) e Transporte (0,48%) influenciaram com mais força a taxa de outubro. Juntos, os três grupos contribuíram com 0,60 ponto no cálculo do índice do mês passado.
Na Habitação, os aumentos de preços que mais se destacaram foram botijão de gás (3,57%), serviços domésticos (1,47%) e condomínio (0,73%). Já no grupo Transporte, ônibus interestaduais, com alta de 5,15%, e combustíveis, com aumento de 0,6%, foram as maiores elevações.