O ministro do Trabalho, Manoel Dias, reafirmou nesta quinta-feira, 11, a previsão do governo de chegar a 1 milhão de novos empregos em 2014. No acumulado do ano até agosto, houve criação líquida de 751.456 empregos formais. Dias afirmou acreditar que setembro e outubro serão meses de “resultados positivos”. “Nosso segundo semestre seguramente será melhor que o primeiro”, garantiu. “Todo o conjunto da economia está em recuperação e o emprego faz parte.”

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Sobre a criação de 101.425 vagas em agosto, Dias disse que o governo já esperava “bom resultado”. “Havíamos dito que esperávamos melhoras; uns alegam que é otimismo, mas os números confirmam a melhora que prevíamos”, disse. “Atribuo reação do emprego ao crescimento da economia”, disse. O ministro acrescentou que é uma “tendência” o que ele considera recuperação do emprego em agosto.

Dias ainda disse que o resultado da indústria confirma que ela não está em recessão. Em agosto, a indústria fechou 4.111 vagas. Em julho, o setor havia fechado 15.392 vagas, pela série sem ajuste.

“A economia está irrigada; não se gera 101 mil novos empregos por acaso”. “A campanha que se faz de que o Brasil está em recessão e quebrado cria insegurança na população”, apontou. “Apesar de toda a campanha de tentar criar imagem de que Brasil está quebrado, criamos 100 mil empregos”, defendeu.

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O ministro disse ainda que relatórios internacionais apontam Brasil e África do Sul como países que têm conseguido bons resultados na área de emprego. “O mundo está em crise, não o Brasil. Nosso País é o campeão da geração de emprego”, disse. Dias ainda reclamou da comparação de resultados com outros anos. “A comparação com outros anos não é efetiva. Estamos vivendo o momento atual”, disse.

Dias ainda afirmou que a indústria está em recuperação e que o País deve se preocupar com isso. Segundo ele, o ministério do Trabalho está criando grupo de trabalho junto o Ministério da Fazenda e o do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para formular política de modernização da indústria. “A nossa competitividade com demais países tem que se dar na área industrial também”, disse.

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“De problemas está cheio. Mas não dá para resolver em 12 anos o que se deixou de fazer em 500 anos”, disse o ministro, após ser questionado sobre problemas na economia.