Enquanto as despesas do governo central, que reúne as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central, apresentaram uma expansão de 15% em 2009, somando R$ 572,4 bilhões, as receitas apresentaram uma elevação de 3,2%, totalizando R$ 739,3 bilhões.

continua após a publicidade

Os dados mostram que, com a crise financeira internacional, o crescimento das receitas desacelerou porque de 2007 para 2008, a expansão das receitas foi de 15,8%. Por outro lado, as despesas tiveram uma expansão em ritmo mais forte em 2009, já que, entre 2007 e 2008, o crescimento havia sido de 9,3%.

As despesas com pessoal, item que tem pressionado nos últimos anos as contas do governo central, cresceram, em 2009, 15,9%, enquanto, entre 2007 e 2008, o crescimento havia sido de 12,4%. As despesas de pessoal saltaram de R$ 130,829 bilhões, em 2008, para R$ 151,652 bilhões.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do País, as receitas do governo central caíram para 23,58% em 2009 ante 23,85% em 2008. Por outro lado, as despesas saltaram de 16,57% do PIB em 2008 para 18,26% em 2009.

continua após a publicidade

PAC

Os investimentos realizados pelo governo central no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que podem ser abatidos da meta de superávit primário, somaram R$ 17,935 bilhões em 2009, com expansão de 58% ante 2008. Os investimentos totais do governo central tiveram um crescimento menos intenso, da ordem de 21%, passando de R$ 28,269 bilhões em 2008 para R$ 34,137 bilhões em 2009.

continua após a publicidade

Em termos reais (acima do PIB nominal), as despesas de investimento tiveram expansão de 15,7% em 2009, enquanto os gastos de custeio tiveram alta de 9,5% e os de pessoal, 11,1%.