A Receita Federal estimou uma perda de arrecadação de R$ 7,059 bilhões em agosto com desonerações tributárias. Segundo números divulgados nesta segunda-feira, 23, essa perda de arrecadação foi 48,62% maior do que a registrada no mesmo período de 2012, quando as desonerações somaram R$ 4,750 bilhões. No ano, a Receita calculou um volume de desonerações, até agosto, de R$ 51,050 bilhões ante R$ 29,712 bilhões no mesmo período do ano passado, uma alta de 71,81%.

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A arrecadação das chamadas receitas administradas registrou aumento real de 2,44% em agosto em relação a agosto de 2012, somando R$ 82,017 bilhões. De acordo com o órgão, entre as principais causas dessa variação estão tributos que demonstram a recuperação dos rendimentos das empresas, que foram os crescimentos de 13,35% do Imposto de Renda sobre Pessoas Jurídicas (IRPJ) – que somou R$ 6,864 bilhões – e de 9,05% na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – que totalizou R$ 3,773 bilhões.

Além disso, houve uma expansão de 10,33% da arrecadação do Imposto de Importação nessa comparação, totalizando R$ 3,468 bilhões. Também cresceram em 6,56% as receitas com o IR de Rendimentos do Capital, que chegaram a R$ 2,060 bilhões. O IPI de automóveis cresceu 64,99% e somou R$ 253 milhões.

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A arrecadação com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) caiu 8,67% e fechou agosto de 2013 em R$ 2,272 bilhões. Também caíram ligeiramente as receitas com PIS (-0,25%) e Cofins (-1,27%), fechando o mês, respectivamente, em R$ 4,151 bilhões e R$ 15,908 bilhões.