Desequilíbrio pode ser ajustado de 2 formas, diz Meirelles

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse nesta terça-feira (5) que quando existe um desequilíbrio entre oferta e demanda que não seja sustentável, há duas formas de ajustes: “uma organizada com a política monetária conduzida pelo BC, e outra descontrolada, com inflação.”

Para ele, “não existe a alternativa de deixar esse desequilíbrio (oferta/demanda) indefinidamente”, afirmou, em palestra no seminário “Grau de Investimento, um novo ciclo para o Brasil”, promovido pela Associação e Sindicato dos Bancos do Rio de Janeiro, na capital fluminense.

Meirelles citou o comentário feito ontem pelo ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e atual presidente do Banco Central de Israel, Stanley Fischer, que disse que deixar a inflação sem controle traz efeitos perversos sobre o Produto Interno Bruto (PIB).

Segundo o presidente do BC brasileiro, a inflação não leva a maior crescimento econômico. Pelo contrário, Meirelles destacou, em sua apresentação, que a inflação sob controle significa maior previsibilidade, o que reduz a taxa de retorno exigidas pelos investidores, aumenta os prazos e leva a um volume maior de investimentos.

Meirelles ressaltou ainda que além do canal de transmissão de crédito, a política monetária tem um canal importante nas expectativas de mercado. Essas expectativas são usadas como parâmetros para formação de preços para a sociedade. Ele argumentou ainda que o aumento dos juros estimula a poupança.

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse hoje que quando existe um desequilíbrio entre oferta e demanda que não seja sustentável, há duas formas de ajustes: “uma organizada com a política monetária conduzida pelo BC, e outra descontrolada, com inflação.”

Para ele, “não existe a alternativa de deixar esse desequilíbrio (oferta/demanda) indefinidamente”, afirmou, em palestra no seminário “Grau de Investimento, um novo ciclo para o Brasil”, promovido pela Associação e Sindicato dos Bancos do Rio de Janeiro, na capital fluminense.

Meirelles citou o comentário feito ontem pelo ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e atual presidente do Banco Central de Israel, Stanley Fischer, que disse que deixar a inflação sem controle traz efeitos perversos sobre o Produto Interno Bruto (PIB).

Segundo o presidente do BC brasileiro, a inflação não leva a maior crescimento econômico. Pelo contrário, Meirelles destacou, em sua apresentação, que a inflação sob controle significa maior previsibilidade, o que reduz a taxa de retorno exigidas pelos investidores, aumenta os prazos e leva a um volume maior de investimentos.

Meirelles ressaltou ainda que além do canal de transmissão de crédito, a política monetária tem um canal importante nas expectativas de mercado. Essas expectativas são usadas como parâmetros para formação de preços para a sociedade. Ele argumentou ainda que o aumento dos juros estimula a poupança.

Meta

O presidente do Banco Central reafirmou hoje o compromisso da autoridade monetária de “trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% em 2009.”

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