A taxa de desemprego da zona do euro (grupo dos 16 países que adotam o euro como moeda) subiu a 10% em novembro, ante 9,9% em outubro, atingindo o maior nível desde agosto de 1998. O resultado superou a previsão média de analistas, que era de desemprego a 9,9%. O dado de outubro foi revisado em alta, em relação aos 9,8% anunciados originalmente. Em toda a União Europeia (que engloba outros 11 países além daqueles da zona do euro), a taxa de desemprego subiu para 9,5%, o maior nível desde o início de registros comparáveis, em janeiro de 2000.
A Eurostat, agência de estatísticas da região, disse que 102 mil pessoas perderam seus empregos em novembro, elevando o número total de desempregados na zona do euro para 15,7 milhões, mais do que a soma das populações da Áustria e Irlanda. No período de 12 meses até novembro, cerca de 3 milhões de pessoas perderam seus empregos na zona do euro.
A Alemanha registrou o menor aumento de sua taxa de desemprego nesse período, de 7,1% para 7,6%, resultado de medidas do governo para sustentar o mercado de trabalho. Em toda a União Europeia, a Letônia registrou a taxa mais alta de desemprego em novembro, de 22,3%, seguida por Espanha, com 19,4%. A taxa mais baixa foi a da Holanda, de 3,9%, seguida pela da Áustria, de 5,5%. As informações são da Dow Jones.