Desemprego na zona do euro tem maior taxa desde 1999

A taxa de desemprego da zona do euro (grupo dos 16 países que adotam o euro como moeda) subiu para 9,7% em setembro, de 9,6% em agosto, atingindo o maior nível desde janeiro de 1999, informou a agência de estatísticas Eurostat. O dado ficou em linha com a previsão de economistas. Setembro foi o 15º mês consecutivo em que a taxa subiu. A Eurostat disse que 184 mil pessoas se juntaram ao total de desempregados na zona do euro, que alcançou 15,3 milhões de pessoas, mais do que toda a população da Áustria e da Irlanda combinadas.

Os dados mostram que cerca de 3,2 milhões de pessoas perderam o emprego no ano até setembro. Na União Europeia como um todo, a taxa de desemprego subiu a 9,2% em setembro, de 9,1% em agosto, marcando o maior nível desde o início de dados comparáveis, em janeiro de 2000. A Letônia registrou a taxa mais elevada, de 19,7%, seguida da Espanha, com 19,3%. A menor taxa foi registrada na Holanda, de 3,6%, e na Áustria, de 4,8%.

Inflação

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro (grupo dos 16 países que adotam o euro como moeda) caiu 0,1% em outubro ante outubro do ano passado, em linha com a previsão de economistas, segundo dados preliminares da agência de estatísticas Eurostat. Trata-se do menor declínio desde junho, quando a zona do euro experimentou a deflação pela primeira vez. Em setembro, a taxa anual de deflação foi de 0,3%.