O número de pessoas sem trabalho na zona do euro atingiu um recorde em fevereiro, como resultado da crise fiscal e de dívida da região. Segundo dados da Eurostat, 19,071 milhões de pessoas estavam desempregadas no bloco em fevereiro, o número mais alto desde o início da série, em 1995.

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Cerca de 33 mil pessoas perderam o emprego em fevereiro, o que manteve a taxa de desemprego estável na comparação com a taxa revisada para cima de janeiro, em 12,0% – também um recorde. No primeiro mês deste ano o número de desempregados havia aumentado 222 mil, segundo os dados revisados, o que marca o avanço mais acentuado em dez meses.

Os dados continuam mostrando grandes divergências entre os países da zona do euro. Na Áustria a taxa de desemprego ficou em 4,8% e na Alemanha ficou em 5,4%, estáveis em relação a janeiro. No Chipre, a mais recente vítima da crise do bloco, a taxa de desemprego subiu para 14,0% em fevereiro, de 13,7% em janeiro. Na Espanha houve aumento de 26,2% para 26,3%. As informações são da Dow Jones.

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