Desemprego na Região Metropolitana de SP fica em 9,8% em janeiro

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) em janeiro se manteve relativamente estável ao cair para 9,8%, ante 9,9% em dezembro. É o que mostra Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Seade e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta quarta-feira, 25. A taxa de desemprego, contudo, é maior do que a registrada em janeiro de 2014 (9,6%).

No mês passado, o total de desempregados foi estimado em 1,058 milhão de pessoas, 15 mil a menos do que em dezembro. Esse resultado decorreu da queda de 0,4% da População Economicamente Ativa (PEA), após 45 mil pessoas deixarem a força de trabalho na região. Esse movimento é “ligeiramente mais intenso” do que o verificado no nível de ocupação, estimado em 9,734 milhões de pessoas, 30 mil a menos do que em dezembro (queda de 0,3%).

Sob a ótica setorial, o nível de ocupação decorreu de reduções na construção (-7,0%, ou eliminação de 51 mil postos de trabalho) e no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-1,4%, ou -24 mil). As reduções foram parcialmente compensadas pelo crescimento na indústria de transformação (1,5%, ou geração de 24 mil postos de trabalho) e em serviços (0,6%, ou 32 mil vagas geradas).

Renda média

O rendimento médio real dos ocupados na RMSP caiu 0,4% entre novembro e dezembro de 2014, ao passar de R$ 1.914 para R$ 1.906. A renda média real dos assalariados, por sua vez, se manteve estável em R$ 1.919 no período.

Na passagem de novembro para dezembro, a massa de rendimentos dos ocupados caiu 1,1%, enquanto a dos assalariados recuou 0,3%. De acordo com o Seade e o Dieese, em ambos os casos, a queda se deu principalmente devido à diminuição do nível de ocupação.

Já na comparação com dezembro de 2013, tanto o rendimento médio real dos ocupados (-2,9%) quanto o dos assalariados (-0,6%) caíram. Com isso, a massa de rendimentos de ambos também recuaram 3,9% e 0,9%, respectivamente. Em ambos os casos, a queda foi decorrente sobretudo de reduções dos rendimentos médios reais e, em menor proporção, dos níveis de ocupação.

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