A taxa de desemprego total medida em sete regiões metropolitanas do País fechou o mês de abril em 11,1%, praticamente estável em relação a março, quando estava em 11,2%. O dado faz parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada hoje pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A taxa de desemprego aberto, que abrange pessoas que procuraram trabalho de maneira efetiva no período de 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete dias desse prazo, subiu de 8,3% em março para 8,4% em abril. Já a taxa de desemprego oculto, composta por pessoas que realizaram algum trabalho remunerado eventual ou de auto-ocupação sem qualquer perspectiva de continuidade, ficou em 2,8%, a mesma taxa registrada em março.
Já a taxa de participação, que é a proporção de pessoas com dez anos ou mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, sofreu uma ligeira alteração, passando de 59,5% em março para 59,6% em abril. O nível de ocupação nas sete regiões metropolitanas pesquisadas variou 0,4%, subindo de 19,455 milhões em março para 19,532 milhões em abril.
O número de postos de trabalho gerados foi de 77 mil, semelhante ao número de pessoas que entraram na força de trabalho (75 mil), o que manteve o contingente de desempregados praticamente inalterado. Os rendimentos médios reais dos ocupados nas sete regiões metropolitanas pesquisadas caíram 1,2% em março, passando para R$ 1.371.
Grande SP
A taxa de desemprego total na região metropolitana de São Paulo também se manteve praticamente estável na passagem de março para abril, passando de 11,3% para 11,2%. De acordo com a pesquisa da Seade/Dieese, o resultado refletiu movimentos mínimos da taxa de desemprego aberto, que passou de 9% para 8,8%, e da taxa de desemprego oculto, que de março para abril passou de 2,3% para 2,4%.
Em abril, o total de desempregados na região metropolitana de São Paulo foi estimado em 1,197 milhão de pessoas, 5 mil a menos que no mês anterior. Foram gerados neste período 51 mil postos de trabalho, número semelhante ao do aumento da força de trabalho, que teve entrada de 46 mil pessoas. A taxa de participação passou de 62,6% para 62,8%.
Entre fevereiro e março, os rendimentos médios reais dos ocupados caíram 1% na região metropolitana de São Paulo, passando para R$ 1.490. Foi o quinto mês consecutivo de redução. Já a massa de rendimentos dos ocupados na região caiu 2,3% em março.