A taxa de desemprego das seis maiores regiões metropolitanas do País caiu pelo segundo mês em junho e ficou em 9,4% da PEA (População Economicamente Ativa), segundo dados divulgados ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se do menor índice de toda a série histórica, iniciada em março de 2002. Em maio, a taxa de desemprego havia ficado em 10,2%.

continua após a publicidade

O resultado de junho, no entanto, pode ser explicado principalmente pelo aumento do número de pessoas que desistiram de procurar um emprego, e não pela criação de novas vagas. O próprio IBGE admite que o momento não é positivo para o mercado de trabalho.

Devido à menor procura de emprego, o número de desocupados apresentou queda de 8,6% nas seis regiões metropolitanas pesquisadas entre maio e junho. O resultado foi influenciado por Recife (-28%) e Rio de Janeiro (-20,5%).

A renda do trabalhador voltou a apresentar alta, de 1,5% em relação a maio. O rendimento médio real do trabalhador ficou em R$ 945,80 em junho, ante R$ 932,80 em maio.

continua após a publicidade

Nos dois meses anteriores, a renda do trabalhador havia recuado em razão do aumento da inflação nas principais regiões metropolitanas do País e da criação de vagas de menor remuneração.

Regiões

Segundo o IBGE, entre as seis maiores regiões metropolitanas pesquisadas, a maior taxa foi verificada em Salvador (14,7%). As demais regiões apresentaram os seguintes índices: Recife (9,6%), Belo Horizonte (8,5%), Rio de Janeiro (6,9%), São Paulo (10,5%) e Porto Alegre (7,1%).

continua após a publicidade