A taxa de desemprego na África do Sul recuou de 26,4% no primeiro trimestre para 25,0% no segundo, informou a agência de estatísticas do país. Apesar da melhora na comparação trimestral, problemas com falta de energia e na indústria continuam a pesar sobre a economia do país.
No primeiro trimestre, o desemprego havia atingido o patamar mais alto em 11 anos no país, mesmo antes de se levar em conta que milhões de sul-africanos segundo economistas pararam de procurar trabalho. Incluindo esse contingente na conta, a taxa de desemprego ficaria bem acima de 50%, estimam os economistas.
As agências do governo e empresas de construção contrataram trabalhadores suficientes para provocar uma queda modesta no desemprego no segundo trimestre, de acordo com a agência de estatísticas.
Autoridades sul-africanas têm dito que o país precisa crescer a taxas anuais de pelo menos 5% para criar uma número significativo de empregos. Mas o Banco Central da África do Sul disse na semana passada que a economia está na rota para crescer apenas 2% neste ano, após avançar 1,5% em 2014.
Há pouco que o banco central pode fazer para reverter esse quadro, já que o rand, a moeda do país, negocia nas mínimas em 14 anos. Para se proteger contra o fluxo antecipado de dinheiro para fora dos mercados emergentes frágeis caso o Federal Reserve, o banco central norte-americano, suba a taxa de juros neste ano, o BC sul-africano está elevando os juros. Na semana passada, ele elevou a taxa básica de juros em 0,25 ponto porcentual, para 6%, após duas altas no ano passado. Fonte: Dow Jones Newswires.