Desemprego atinge 7,1% em março na Alemanha

O mercado de trabalho da Alemanha apresentou melhora em março e a taxa de desemprego caiu para o menor nível já registrado. O Escritório Federal do Trabalho informou hoje que o número de desempregados, na série com ajuste sazonal, diminuiu 55 mil em março, depois de cair 54 mil em fevereiro. Com isso, a taxa de desemprego recuou de 7,3% para 7,1% – a menor desde o início da série, em 1999.

Os resultados superaram as expectativas dos economistas, que previam queda de 29 mil no número de desempregados e taxa de desemprego de 7,2%. Um total de 3,21 milhões de pessoas estavam sem trabalho em março, em comparação com 3,31 milhões em fevereiro. Esse foi o menor total de desempregados para um mês de março desde 1992, quando havia 2,988 milhões de pessoas sem emprego. A taxa de desemprego não ajustada caiu de 7,9% em fevereiro para 7,6% em março. Já o número de vagas abertas aumentou cerca de 25 mil em março, para 442.094, ante 417.224 em fevereiro.

Varejo

As vendas no varejo da Alemanha diminuíram inesperadamente em fevereiro, segundo informou hoje o escritório federal de estatísticas, o Destatis. Em termos ajustados pelos preços, a queda foi de 0,3% em relação a janeiro, quando havia sido registrada alta de 0,4%. Economistas previam avanço de 0,4% em fevereiro.

Em relação a fevereiro do ano passado, as vendas no varejo subiram 1,1%. As vendas de alimentos, bebidas e tabaco na Alemanha caíram 2% nessa comparação, em termos ajustados pelos preços. As vendas de produtos não alimentícios aumentaram 3,4% no mesmo período.

A associação do varejo alemão, a HDE, confirmou sua estimativa de que as vendas no varejo subam 1,5% nominalmente em 2011, na comparação com 2010, mas disse que as vendas em termos ajustados pelos preços deverão ficar estáveis.

Itália

O instituto de estatísticas da Itália, o Istat, informou hoje que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu mais que o esperado em março, enquanto o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) teve em fevereiro a maior alta anual desde setembro de 2008. O CPI avançou 0,4% em março ante fevereiro e 2,5% ante fevereiro do ano passado. O consenso das expectativas dos economistas era de inflação mensal de 0,3% e anual de 2,4%. O CPI harmonizado da Itália – que é a medida de referência usada pelo Banco Central Europeu (BCE) – subiu 2,0% no mês e 2,6% no ano em março.

O núcleo da taxa de inflação – que exclui itens voláteis como energia e alimentos frescos – aumentou 1,8% em março ante fevereiro, levemente mais que o avanço de 1,7% em fevereiro. Os dados sobre inflação ao consumidor de março são preliminares. O PPI, por sua vez, subiu 5,3% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2010 – a maior alta desde setembro de 2008. Em relação a janeiro, o aumento foi de 0,5% – a quarta alta consecutiva.

França

Na França, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,8% em fevereiro, na comparação com janeiro, e avançou 6,3% em relação a fevereiro do ano passado, informou a agência nacional de estatísticas, a Insee. Os resultados ficaram praticamente em linha com as estimativas dos economistas, que esperavam aumento mensal de 0,8% e anual de 6,4%. As informações são da Dow Jones.

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