As demandas antigas das regiões oeste e sudoeste do Estado por aeroportos também estarão inclusas no novo Plano Aeroviário do Estadual. O grande obstáculo ao aeroporto regional do oeste é o elevado custo de desapropriações, estimado entre R$ 85 milhões e R$ 100 milhões. Tal empecilho, na região sudoeste, foi sanado com escolha do município de Renascença para a instalação do aeroporto.
“Há uma tendência de se buscar projetos de aeroportos regionais distantes dos grandes centros, até para não onerar tanto as obras com as desapropriações”, orienta o secretário estadual de Infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho. “Tanto o aeroporto da região Noroeste quanto o de Tibagi seguem a premissa de serem localizados estrategicamente para atender as principais cidades de cada região”, compara.
Além dos novos aeroportos regionais, o plano também prevê um esforço concentrado no recapeamento de 12 aeroportos no Paraná. “Nesse trabalho de pavimentação asfáltica empregaremos CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), que tem uma durabilidade muito maior do que as misturas convencionais”, detalha o coordenador do transporte aeroviário da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Paraná, Germano Valença Monteiro Júnior. Contudo, o CBUQ apresenta um custo três vezes maior do que os outros materiais, o que pode pesar na hora executar o plano.
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