O crescimento da arrecadação no primeiro trimestre de 2012, de 7,32% em termos reais, foi influenciado, principalmente, pela tributação de contratos de derivativos, aumento das vendas no comércio, da massa salarial em relação ao mesmo período do ano passado e do pagamento de débitos em atraso, de acordo com a Receita Federal. No sentido contrário, o principal fator foi a desaceleração da produção industrial.

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Em relação aos setores que registraram maior aumento no pagamento de tributos no trimestre destacam-se as instituições financeiras (alta de 23,6% em relação ao primeiro trimestre de 2011), que responderam por 69,28% da arrecadação administrada pela Receita.

De acordo com o Fisco, houve aumento no recolhimento de IOF, de 14,76%, do Imposto de Importação e IPI vinculado (alta de 15,18%) e dos tributos ligados à produção, como IRPJ/CSLL (alta de 13,49%), entre outros. As receitas previdenciárias cresceram 9,28%, para R$ 68,778 bilhões.

Houve redução, no entanto, na arrecadação de IPI não vinculado (queda de 7,27%), da Cide (menos 42,71%), além do Imposto de Renda Retido na Fonte sobre rendimento de residentes no exterior (recuo de 9,03%).

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