Após acordo entre partidos do centro e da base do governo, o DEM apresentou um destaque para retirar os policiais militares da reforma da Previdência. O relatório da proposta equipara as regras de aposentadoria da categoria a das Forças Armadas.

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Os policiais civis, no entanto, continuam com as regras estipuladas pelos Estados, com exceção da polícia civil do Distrito Federal. Assim, as duas forças teriam regras distintas. Por isso, o autor do destaque, deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), argumentou que não fazia sentido que apenas uma categoria tivesse regras definidas pela União. Ele afirmou que a iniciativa foi feita para “manter a coerência e o respeito à federação” dando autonomia aos Estados e municípios, que promoverão os ajustes no sistema previdenciário.

“Não fazia sentido ter na proposta os militares e o Corpo de Bombeiros ainda sob a legislação da União. Esse destaque reorganiza a questão federativa e dá autonomia aos Estados para que possam fazer seus ajustes”, disse. Parlamentares avaliam se poderão incluir a categoria no projeto de lei em tramitação na Câmara que trata da Previdência das Forças Armadas.

Os corredores das comissões da Câmara estão lotados de policiais, principalmente da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, que pressionam os deputados por alterações nas regras.

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Líderes de partidos de centro estão reunidos com o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, e com o secretário adjunto da área, Bruno Bianco Leal, para tratar de um outro destaque apresentado pelo PL (antigo-PR) para manter as regras atuais de aposentadoria para professores. O partido quer manter o destaque, mas outras siglas defendem a sua retirada.