O grupo Habitação, que desacelerou de 0,78% na terceira leitura de janeiro para 0,39% na última quadrissemana do mês, foi o que mais contribuiu para o recuo da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta terça-feira, 1, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

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O indicador geral caiu 0,34 ponto porcentual, de 1,10% na terceira quadrissemana de fevereiro para 0,76% no fechamento do mês. Em janeiro, o IPC-S havia ficado em 1,78%.

Os itens com as maiores influências de baixa na margem foram tarifa de eletricidade residencial (de -0,90% para -2,44%), tomate (de -5,49% para -14,76%), carne moída (de -0,91% para -2,67%), linguiça (de -1,69% para -2,02%) e batata-inglesa (de 1,08% para -1,47%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram tarifa de ônibus urbano (apesar da desaceleração, de 3,13% para 1,50%), etanol (que repetiu a taxa de variação de 4,39%), taxa de água e esgoto residencial (de 1,92% para 2,53%), cigarros (de 2,40% para 3,28%) e plano e seguro de saúde (de 1,03% para 1,04%).

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Dentre as seis classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (que aprofundou a deflação, de -0,90% para -2,44%), no grupo Habitação; hortaliças e legumes (de 3,75% para -0,31%), em Alimentação; cursos formais (de 2,12% para 0,00%), em Educação, Leitura e Recreação; tarifa de ônibus urbano (de 3,13% para 1,50%), em Transportes; roupas (de 0,03% para -0,11%) em Vestuário; e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,13% para 1,00%), em Saúde e Cuidados Pessoais.